Ante os atos ocorridos e artefatos encontrados, bolsonaristas como George Washington e seu parceiro pertencem a uma rede de terroristas

George Washington de Oliveira Sousa, 54 anos, foi preso no último sábado (24) e conduzido hoje ao presídio da Papuda, após denúncia anônima de que provocaria ato terrorista no aeroporto internacional de Brasília. Além de uma bomba acoplada a um caminhão, a polícia encontrou um arsenal em apartamento alugado pelo acusado. Entre as armas: Fuzil, espingardas, pistolas, revolveres e muita munição.

Em depoimento aos policiais, George disse que o ato foi planejado por integrantes de atos em favor do presidente Jair Bolsonaro (PL), no acampamento em frente ao quartel-general do Exército, em Brasília. Afirmou ainda que o a instalação da bomba tinha o objetivo de “dar início ao caos” e que pretendia alcançar a decretação de estado de sítio no país. Segundo George, a bomba seria colocada em um poste energia para interromper o abastecimento de eletricidade em Brasília.

Rede Terrorista – A polícia Civil do DF identificou o parceiro de George Washington. O nome dele é Alan Diego dos Santos, que ainda não foi localizado. Noutra diligência, a Polícia Militar do DF encontrou na tarde do domingo (25), 40 kg de artefatos explosivos e 13 coletes à prova de balas numa área de mata em Gama, cidade satélite de Brasília. A polícia investiga se os objetos têm relação direta com os últimos atos de vandalismo e terrorismo orquestrados pelos bolsonaristas na Capital.

Em redes sociais, grupos de apoiadores de Bolsonaro afirmam que George e Alan não são bolsonaristas. No entanto, a imprensa divulgou que ambos participaram de atos contra os resultados da eleições em sessão realizada em novembro, em uma das Salas de Comissãões da Câmara dos Deputados. Fontes da Secretaria de Segurança também afirmaram que os protestos são observados por policiais à paisana e que militantes de Bolsonaro são monitorados constantemente.

“Incubadoras” com dias contados – O futuro ministro da Justiça, Flávio Dino disse hoje que os acampamentos de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), instalados ao redor dos quartéis do Exército serão desfeitos com a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 1º de janeiro.

Nós temos indicações de que no mínimo, há omissões ou conexões de agentes públicos com estes ditos acampamentos

Foto :  WERTHER SANTANA/ESTADÃO

Por meio das redes sociais, o futuro ministro disse que os procedimentos da posse de Lula serão reavaliados para fortalecer a segurança dos apoiadores do presidente eleito, tanto na cerimônia de posse como nos eventos culturais. “A posse do presidente Lula ocorrerá em paz. Todos os procedimentos serão reavaliados, visando o fortalecimento da segurança e o combate aos terroristas e arruaceiros será intensificado. A democracia venceu e vencerá”.

Da redação : com informações UOL